Eu subo a Ladeira General Carneiro As mãos levo ao bolso, não trago dinheiro Eu rondo as vitrines, bato perna a esmo E sigo a São Bento até o Mosteiro Destila nos lábios, o doce veneno Nos bares, esquinas, no meio-fio Gerastes no ventre, nas dobras e becos Tamanhas agruras, me perco nas ruas Na Sete de Abril