Vai, não demore a voltar Eu tenho tanta coisa aqui guardada Eu já não sei se posso mais pensar Em deixar isso de lado Pesando a cada passo que se dá Deixa estar, confesso que até duvido Do dia em que a dor há de cessar Em paz: Poder sorrir de olhos fechados E escolher a hora de acordar Sei que essa vida, assim, distante Faz ciranda, mas de que adianta Se eu não souber dançar? Murmurando o dia inteiro, feito uma promessa Que se faz em desespero Uma mentira, um devaneio Um caminho que se faz ao caminhar Um relógio sem ponteiro Marca as horas tão inúteis ao sonhar Eu me estranho no espelho Já perdi um ano inteiro Achando alguma coisa Que dê conta desse anseio Não me escondo na tormenta Espero que você entenda Um pássaro engaiolado Não resiste ao vento Uma verdade sem receio Um caminho que se faz ao caminhar Um relógio sem ponteiro Marca as horas tão inúteis ao sonhar Uma verdade sem receio Um caminho que se faz ao caminhar Um relógio sem ponteiro Marca as horas tão inúteis ao amar