Quem disse que a vida não cobra Daquele olhar que chora Mesmo sem saber porquê? Quem sabe de outros olhares Quando a sombra que nos invade É a do eterno anoitecer? Corpo frágil, voz cansada Foram tantas caminhadas Quase sempre a nenhum lugar Os olhos tristes de meu pai São sinceros demais Pra quem deixou a vida lhe levar