Vou contar uma historia com esse samba A historia de uma luz Tão silencio nesses olhos irrisórios Permanência e ação Do zero a ação A luz que sai da torre E a ingenuidade dessa cidade Adéqua-se como água e escapa das minhas mãos Se essa luz se acendesse nessa sala de escombros Com os ombros pesados de tanto penar Que pena que luz não acende em meu rosto Sem pena, a luz faz parte do povo Mas sabe que ao entardecer, clareia de novo