Me veste o gibão e me leve ao mato que tem Jurema Que eu juro oh Jurema meu corpo lhe dar Quando o último açude do sertão sagrar Mas Jurema meus óio furou Bem mais triste o meu canto ficou Feito o assum preto de Humberto e Gonzaga Triste lágrima de um cantador Sangra peito fura fulô Me lastima sem credo, sem mel e cabaça Beijo de chuva no ar Eu vim aqui pra te dar Meu coração a sangrar Beijo de chuva no ar Eu vim aqui pra te dar Pra te dar O meu coração não se entrega e retém poemas Ferido e furado vendo seus espinhos cravar no meu peito Negando me amar Mas jurema não quer mais me ver Ah seu pudesse aparecer Na janela da casa onde ela se esconde Vou cantar um baião pra dizer Que eu tô só esperando chover Pra plantar nosso amor onde quer que ele cresça Beijo de chuva no ar Eu vim aqui pra te dar Meu coração a sangrar Beijo de chuva no ar Eu vim aqui pra te dar Meu coração a sangrar Beijo de chuva no ar Eu vim aqui pra te dar Meu coração a sangrar Pra te dar