Cruel a bença que me põe no céu Crença que cava sentença do réu Crise de existência no quarto do hotel Modo avião no cel Sonho recorrente com uma mulher específica usando véu Drogas no porta luva E a imagem de Cristo no painel Não sirvo nem pra mim Imagina pro quartel Morreu fazendo um som Queria arranhar o Sol Sonhava em passar o cerol Seria tudo menos só Seria tudo mais azul Meu farol, seu olhar nu Ruas facul, só dificuldade Vulnerabilidade No bolso da canguru Direto da onde Direto do bueiro mais sujo da Sul Chuveiro quente, na sua pele lisa Lembra, logo cicatriza Lida com a esquizofrenia E o abandono da família Mente vazia Oficina Conversas prolongadas Toxina Hostil saga Pista emburacada Informação congestionada Corta Olha de novo Acidente na estrada Vítima na calçada E as palavra fugiu Sem se quer prestar socorro Depois que o cigarro acende não precisamos de fogo Com esse acendemos outro Conferindo o cadeado que aprisiona o monstro Adoeço quando não demonstro 67 quilo' num ringue de sumô O cálculo é rápido e nem faço kumon Sem crisma, nem catequese Batizado nas águas da vida, numa vinda breve Na rodovia Rodas de liga leve Como se atreve? A pensar o que não quer e agir como não deve Devia falar menos que a boca Que xinga As vezes alivia, se vinga Ontem era seu dia, cê lembra? Ou chapa tanto que nem tenta Adivinha quem veio do nada Na linha carrego minha cruz que me pesa Na imperfeição que me apressa De peito aberto na trilha de testa Minha trilha sonora é puma e pantera Minha posição é manter minha postura Figura paterna pra quem papudo Quero tudo e mais um pouco O intuito é só leva no susto Higiene, sujo Pixo, logo existo Fujo de tumulto Menino Esse buraco aí não é seu destino Da minha janela ainda dá pra ouvir tiro Só peço que fique vivo Preto fosco Meia noite Sente o vento Eu sinto muito Eu vejo coisa Eu falo sobre Eu sempre volto Odeio os porco Preto fosco Meia noite Sente o vento Eu sinto muito Eu vejo coisa Eu falo sobre Eu sempre volto Odeio os porco