Feliz o homem que foi perdoado E cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o senhor Não olha mais como sendo culpado E em cuja alma não há falsidade! Enquanto eu silenciei meu pecado Dentro de mim definhavam meus ossos E eu gemia por dias inteiros Porque sentia pesar sobre mim A vossa mão, ó senhor, noite e dia E minhas forças estavam fugindo Tal como a seiva da planta no estio Eu confessei, afinal, meu pecado E minha falta vos fiz conhecer Disse: Eu irei confessar meu pecado! E perdoastes, senhor, minha falta Todo fiel pode, assim, invocar-vos Durante o tempo da angústia e aflição Porque, ainda que irrompam as águas Não poderão atingi-lo jamais Sois para mim proteção e refúgio Na minha angústia me haveis de salvar E envolvereis a minha alma no gozo Da salvação que me vem só de vós Vou instruir-te e te dar um conselho Vou te dar um conselho a seguir E sobre ti pousarei os meus olhos Não queiras ser semelhante ao cavalo Ou ao jumento, animais sem razão Eles precisam de freio e cabresto Para domar e amansar seus impulsos Pois de outro modo não chegam a ti Muito sofrer é a parte dos ímpios Mas quem confia em Deus, o senhor É envolvido por graça e perdão Regozijai-vos, ó justos, em Deus E no senhor exultai de alegria! Corações retos, cantai jubilosos! Demos glória a Deus pai onipotente E a seu filho Jesus cristo senhor nosso Ao espírito que habita em nosso peito Pelos séculos dos séculos, amém