Olhos embaçados de chorar A dor de uma vida sem cor Lábios que esqueceram de sorrir Cantar alegria de amar Infância, Lua cheia no terreiro Cantigas, braços dados Coração em paz E ninguém é preto ou branco Na roda todos são iguais O anel que tu me destes na ciranda Era vidro e como frágil, vidro se quebrou Toda a paz que a vida trouxe A própria vida me roubou Quero voltar ao que eu era Para ouvir mentiras tão sublimes E docemente dormir Fadas gigantes, meu Deus quero me achar Voltar a te adorar de novo Cantar e também sorrir