Não importa Eu só vou se você for Comigo pelos lavapés A luz da sombra de um pomar Colher o rio a nossos pés E juntos piqueniquear A beira mar de um mar sem fim Não importa Eu só vou se for pra ler Desperto ao som dos teus sinais E nos teus braços vi crescer Um eu de mim que não é mais Dentro de um tiquetaquear A nos conter, punir, minar Vem dançar A valsa triste dos mortais A sinfonia mãe do céu Regida pelos coqueirais Bem-te-vis, pardais Maestros do ao léu Não importa Eu só vou se for você Desperto ao som dos teus sinais E nos teus braços vi nascer O meu dos nossos ancestrais Dentro de um tiquetaquear A nos prender, ferir, privar Não importa Eu só vou se você for Catar comigo os canapés Dar luz a sombra de um pomar Beber do rio ao nossos pés E juntos piqueniquear A beira-mar de um mar sem fim Entoar, o rito antigo dos tribais No “obeliscolhi” minha selva Antes de sermos geniais Somos tão banais A chocar troféus Antes de sermos geniais Somos tão banais A chocar troféus Vem dançar A valsa triste dos mortais A sinfonia mãe do céu Regida pelos coqueirais Bem-te-vis, pardais Maestros do ao léu