De onde é que vem esses olhos tão tristes? Vem da campina onde o Sol se deita Do regalo de terra que o teu dorso ajeita E dorme serena No sereno, sonha De onde é que salta essa voz tão risonha? Da chuva que teima, mas o céu rejeita Do mato, do medo, da perda tristonha Mas que o Sol resgata Arde e deleita Há uma estrada de pedra que passa na fazenda É teu destino, é tua senda Onde nascem tuas canções As tempestades do tempo que marcam tua história Fogo que queima na memória E acende os corações Sim, dos teus pés na terra nascem flores A tua voz macia aplaca as dores E espalha cores vivas pelo ar Ah-ah-ah-ah Sim, dos teus olhos saem cachoeiras Sete lagoas, mel e brincadeiras Espumas, ondas, águas do teu mar Ah-ah-ah, ê-laiá Há uma estrada de pedra que passa na fazenda É teu destino, é tua senda Onde nascem tuas canções As tempestades do tempo que marcam tua história Fogo que queima na memória E acende os corações Sim, dos teus pés na terra nascem flores A tua voz macia aplaca as dores E espalha cores vivas pelo ar Ah-ah-ah-ah Sim, dos teus olhos saem cachoeiras Sete lagoas, mel e brincadeiras Espumas, ondas, águas do teu mar Ah-ah-ah, ê-laiá De onde é que vem esses olhos tão tristes? Vem da campina onde o Sol se deita De onde é que salta essa voz tão risonha? Dorme serena No sereno, sonha Dorme serena e sonha