Eu sou o seu pior pesadelo Sou seu suor frio, a certeza que a hora é chegada Seu desafio é ficar vivo? Eu sou a destreza na caçada Não descansa noites a fio? Sou o agouro noturno Sou a neblina sinistra, os gritos que ecoam na madrugada Eu sou King Kong, hahahahaha Toda vez que ouvir passos, pressentir ser seguido Lembrará que estou no seu encalço sempre imbuído Em te perseguir, pode até sumir do mapa Que alguém vai te delatar, os seus não aguentam um tapa Na mesa, estou no rastro dos seus passos, sua farsa Já jogou todas na mesa, seu nefasto, é minha caça Mesmo que passa a fronteira e desça pro litoral Vou atacar suas biqueiras até te deixar sem um real Sei que sua grana vem das bocas da capital Uma por uma, ataco a noite como ser sobrenatural Na calada igual esqueleto em panfleto pictórico Alegórico Opala preto ou de moto fantasmagórico Sonoro o carburado que passa meteórico Sou TAF quilométrico, sprint dos eufóricos Exotérico categórico à base de hipercalórico Medo nos histéricos, eu sou um fato histórico Eu sou os passos que ouve na madrugada Toda vez que fecha os olhos, eu sou a presença amaldiçoada Sou o sopro frio, a navalha que retalha até cabelo Sou King Kong, seu pesadelo Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração A milícia entrou em choque, suicídio coletivo Isso é golpe baixo de loki, sem trocar tiro, é furtivo Se o Coringa entrar em choque e tirar a própria vida Aí vou atrás dele ouvindo rock e também viro suicida Toc-toc no portão, vejo na câmera o Sierra Sempre acho que é o Pedrão de volta pra guerra Está uma fera, tem novidade, rastreou aquele péla Não voltou pra cela, está escondido na favela O Sierra não me passa o endereço do arrombado Fala que dessa vez vamos usar sua estratégia Mapear com drone os pontos quentes pro enquadro Isso é pessoal, perder o Pedrão foi uma tragédia Dessa vez assumo que perco o rumo muito cedo Finjo que assumo até o Sierra mandar o endereço Fico cego, subo no Opala louco pra sentar o dedo Meu raciocínio cala pensando na vala do Alfredo Eu sou seu mal pressentimento Sou aquele olhar faminto e voraz Eu sou pior que os demônios do sofrimento Tiveram que me exorcizar do corpo do próprio Satanás Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração Se mata o Coringa, não estará evoluindo O mundo continuará com o mesmo tanto de assassinos Essa conta não bate essas desgraça e suas farsa Então, pra bater, mato o Coringa e todos seus comparsas Quando em caça fico são, tarja preta é motivação Pra taças feitas de crânios sem tédio da solidão De mochila e touca, na boca ele não vê King O olheiro dando sopa com seu radinho xing-ling Com uma escopeta na nuca, diz que o morro tá suave No rádio, a voz do Coringa responde com um salve Hoje ele não se salva, dois minutos de conversa O olheiro fica mole sem pulso, como isso me estressa Vi o barraco no canto, quebrei toda defesa Pulo no amianto, telha quebra e caio sob a mesa Da sala vejo-o cara a cara, o Coringa que procuro Dou boas vindas na marra e o apago com um murro Eu sou o final, o túmulo onde não tem esperança Eu sou o que você teme, o seu tremer involuntário Até sua alma me teme, seus anjos da guarda te abandonaram Porque eu sou o King Kong Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração Eu sou aquele vento frio sorrateiro Eu sou as vozes que ouve na escuridão Eu sou o seu medo vivo, o pesadelo Eu sou a sua mais terrível assombração