Olhando os corpos, tentando lembrar Forçando a mente, querendo parar essa luta A SDV agora tinha que findar Errei quando achei que encontrei uma verdade absoluta Meu anjo cala enquanto fala meu lado maligno No mesmo Opala, mesma balaclava na penumbra Mesma tara que não para a caça de um digno Adversário pro enfrentamento, a taça é minha tumba No inferno, minha alma afunda, momentos de lucidez profunda Calma oriunda, pensamentos da minha ex Quando tudo se desfez, prever tempo de escassez Acordo saindo no braço contra três com soco inglês Sendo enforcado com o cardaço, traço uma saída Cotovelada no palhaço, a luta é sem juiz Passo o braço, volto à base, guarda baixa suicida O golpe de encontro é a kamikaze testada no nariz Sangue escorre, quem socorre esses dois caras no chão? Terceiro corre do enorme gorilão do Opalão Tentei na mão, ele não quis, foi meretriz e fugiu Quero ver ele correr mais que a diretriz do projétil Olhando os corpos, tentando lembrar Forçando a mente, querendo parar essa luta A SDV agora tinha que findar Errei quando achei que encontrei uma verdade absoluta Ele tomba no asfalto, ouço o megafone no perímetro Marcone, mãos pro alto, solta a arma, deita no chão Prefiro tomar um tiro que jogar minha nove milímetros Tento entender a cena, desenvolver minha opção Vejo vários carros pretos, deve ser gente de fora Pego um ferido da luta e o faço de refém Marcone, solta esse cara, ele já tá morto, não demora Nem sabia que uma cabeçada podia matar alguém Deixei o ombro exposto, senti o impacto do tiro certeiro Dessa distância, só pode ser o Nerd (Sniper) Agora entendo a cena toda, o pacto do papiro Os carros são da confraria, na minha mente acende um led Só ameacei o Sniper no momento de fúria Só mandei chumbo na sua casa pra ele ter certeza Sabe que quando tô puto, minha visão fica escura Isso não é motivo pra confraria virar a mesa Olhando os corpos, tentando lembrar Forçando a mente, querendo parar essa luta A SDV agora tinha que findar Errei quando achei que encontrei uma verdade absoluta King, tu tá descontrolado, não faz mais parte do time Isso nunca foi vingança, sua sede é por sangue Você é uma ameaça à tranca, vai ser seu regime fechado Será taxado sem fiança, é o fim do bangue-bangue Sede de sangue é só conversa, antes eu era normal Agora sou louco de testo contra gangues no ringue Foi Hefesto, o Deus das forjas, que me tornou um animal Eu sou o mal contra o mal, eu sou brutal, meu nome é King E esses corpos do seu lado? Aposto que nem conhece Esses mortos não são comparsas do finado Coringa Virou juiz? Caça culpados por motivos que te estresse Sua loucura cria tretas que sua escopeta vinga Quanto mais meu sangue pinga, observo os corpos no chão Realmente não me lembro do motivo do confronto O grão-mestre fala pouco e, quando fala, tem razão Sou uma ameaça pra cidadão, me entrego, estou pronto