No ventre da gaita brota melodia E a tampa abravia se põe a bailar O Fole se abre marcando o compasso Largando um gaitaço e um bugio pra roncar Na manha grongreira levando alegria Anima os fandango no seu balançar Gaitero enfezado surra a baixaria Que o tranco gaucho não pode parar (Eu danço balanço a luz de candiero) (A pátria Rio Grande Sul deste país) (De gaita e pandero simples sem modismo) (Tradicionalismo de um povo feliz) A Lua se esconde por detrás dos serros Munhecando a gaita prossegue o resmungo Num fundão de estancia campeando achego Pra esquentar os pelegos depois de um surungo Bailando um bugio é que tudo se ajeita Se a sala é estreita vou pelas berada Num entono bagual centauro dos pampa É o rei da bailanta e das madrugadas (Eu danço balanço a luz de candiero) (A pátria Rio Grande Sul deste país) (De gaita e pandero simples sem modismo) (Tradicionalismo de um povo feliz)