Floreio o bico da gansa nessa Gateada Lobuna A melhor das minhas alunas na doma tradicional Por favor, não leve a mal este meu jeito fronteiro Filho de pai brasileiro, hijo de madre oriental Não carrego pretensão mas não sou de me achicar Decerto, trouxe de allá o gosto pela guitarra Quando a saudade me agarra num bordoneio entonado É o meu povo enforquilhado num bagual mandando garra Sou assim, apaysanado, domador e guitarreiro Diariamente, peão campeiro, nas folgas, campeio festa Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem, não se compra nem se empresta Sou assim, apaysanado, domador e guitarreiro Diariamente, peão campeiro, nas folgas, campeio festa Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem, não se compra nem se empresta Mas, Chê! Luciano Fala, Madruga Repara quem tá chegando pra cantar c'o a gente César Oliveira e Rogério Melo, os loco' lá da fronteira Rogério Melo, um baile véio gaúcho dos Mateadores Mas credo, vamo cantar um pedacinhos Depois, eu vou gastar a sola da bota, mano véio Uia! Loco véio No cabo de uma Solingen, sou mais ligeiro que um gato No aporreado, um carrapato largando só no garrote E macho, pra me dar bote, não se perca por afoito Junte mais uns sete, oito e me atropelem de lote Numa milonga crioula, numa chamarra gaúcha Prego-lhe um grito de a la pucha e me acomodo no embalo Mateio ao canto do galo, gosto do assunto bem claro Se de a pé já não disparo, quanto mais bem a cavalo Sou assim, apaysanado, domador e guitarreiro Diariamente, peão campeiro, nas folgas, campeio festa Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem, não se compra nem se empresta Sou assim, apaysanado, domador e guitarreiro Diariamente, peão campeiro, nas folgas, campeio festa Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem, não se compra nem se empresta