Donos da estrada e destino Homens poetas teatinos Livres para seu andar Igual a pássaros andils Sem rumos e sem arril Sem tempo de voltar Não sabem que a chegada e a partida São como anseios de vida Que dormem dentro de si E vão sonhando horizontes A cada andar mais distantes Daqueles que os viu partir Quem parte por bem querer Rompe as amarras e se solta Não olha o tempo pra trás e nem vê o caminho de volta Mas o acaso da esperança A estações nas andanças Desde chegar e partir Ninguém foge de si mesmo E numa parada a esmo se encontra dentro de si