Gracias Maria pequeno A Maria moreno A Maria do povo É nóis te pedindo a bênção Pra fazer-se um chão Lá na vila dos corvos Não temo a meia de anginco Não temos medo de açoite A liberdade é cachaça Bebemos e varemos a noite Chegou Elías gaiteiro Peguei o jubate a Paula Esta véia feiticeira E vai caça as moças na sala Não tem Zé lapra Que Branco não passa Que não tem arrego Vamo respeitar a raça Porque este é um baile de negro Vamo respeitar a raça Porque este é um baile de negro Vai, vai Do Balacobaco Vamo bate casco Neste baile fum Olha o enxame invadiu Onde tem é um pen zun zun Lá tem a lenda do ganso Que andava voando na estrada O bicho dentro da noite Parecia alma penada Diz que era alma dos branco Que perseguia a negrada Quem vai pro circo formoso Cruzar neste poviléu Rancho de capim teimoso Quincha furando pro céu Uma cambuiada de negro Pra quem eu tiro o chapéu Não tem Zé lapra Que Branco não passa Que não tem arrego Vamo respeitar a raça Porque este é um baile de negro Vai, vai Do Balacobaco Vamo bate casco Neste baile fum Olha o enxame invadiu Onde tem é um pen zum zum Zum zum, zum zum zum Zum zum, zum zum Quero ver de novo Zum zum, zum zum zum Zum zum, zum zum Quero ver de novo O enxame está recuando Nesta tal vila dos corvos O enxame está recuando Nesta tal vila dos corvos