Pendurada em uma parede de borracharia Amarelado de poeira em meio aos pneus Exposta uma foto nua de uma mulher linda Exibindo o belo corpo que ao meu lado viveu Alguns que vêem elogiam e ficam admirados Outros maldosamente olham como mariposa Mas não sabem que num lar modesto e honrado Num breve passado, desse homem ela foi esposa Calendário de borracharia Faz meu coração bater descompassado Tudo aquilo que foi meu um dia Hoje por muitos sendo cobiçado Calendário de borracharia Espõe a mulher que me pertenceu Tods os fregueses olham e desejam Aquele corpo que era só meu