O Capricho da Sorte

Orfeu e Menestrel

Composed by: Moises Manoel/Menestrel
Eu quero falar dessas dores
E desses amores que motivam mágoas
Falar desses desesperos
E de tantos erros que provocam lágrimas
Contar todos os motivos
Que levam o homem à desilusão
A falta de amor que existe
Faz a vida triste, quase sem razão

Pois, desses tempos agitados
Com tantos canais de televisão
Quem me tem em imagens a cores
Espoliando amores dessa geração
E eu, rude sertanejo, que a tudo vejo
Sofro sem ninguém
Como eu gostaria tanto de acabar comprando
E viver o encanto de ter uma alguém

Mas por capricho da sorte
Só me resta a morte para me consolar
A dor que trago no peito
Que não tem mais jeito para tolerar
É uma dor sempre tão forte
Não há quem suporte sentir sem chorar

Quando eu mudei pra cidade
Na sinceridade, eu acreditava
Por isso nunca duvidei
Nas juras de amor que alguém me falava
O meu erro foi tamanho
E não é estranho me encontrar assim
Pois a força do progresso
Faz deste universo um inferno sem fim

E é por isso que eu não creio
Que exista amor na face da Terra
Vivem inventando bombas
Destruindo vidas, fermentando guerras
Não existe a emoção
De um coração batendo de amor
Só se sente a sensação
Da desilusão da força da dor

E é o capricho da sorte
Só me resta a morte para me consolar
A dor que trago no peito
Que não tem mais jeito para tolerar
É uma dor sempre tão forte
Não há quem suporte sentir sem chorar
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