Sem simpatia, sem hipocrisia, Manda pra nós só o do verde, só a verdinha Seu sorriso meia boca, sua cara de putinha, Meu grave te derruba e meu bonde passa por cima... E o bonde vai passar, passou a mil, E ele vem pesado, os graves no falante explodiu Na contenção visando os plaquê de 100 Faz-me rir tiuzin, nois quer também Hey, sem blá-blá-blá, lero-lero, tí-tí-tí As track taí com inovação, vamos prosseguir, Desacreditou? Tai a resposta em grande estilo Os muleke doido da oeste é piripac nos bico A vida ta assim doidão, nem esquenta, Tem frustrado que pira pros mano que representa Emocionados, simpatia ta teno é mato (é fato) Me esquivo, corro cus verdadeiro lado a lado Tendo as notas, uísque com gelo, nas festas quem é que não quer? Chegar de nave, portando os cordão, nos artigo uma bela mulher? Uma goma daora, a grana na conta, suave, daquele jeito Não faz cara feia, o resumo é esse, sem freio memo! Sem simpatia, sem hipocrisia, Manda pra nois só o do verde, só a verdinha Seu sorriso meia boca, sua cara de putinha, Meu grave te derruba e meu bonde passa por cima... Sem hipocrisia, na poesia, Se eu também quero dinheiro em demasia, Longe da fantasia de mundo perfeito Só faço a minha pelos meus, pra fazer bem feito É opção carai, então vai que vai, Muleke doido ta sem freio, zé polvinho cai, Dedos apontam, cotovelos falam, Corpos balançam, loucos se embalam E quem não quer olhar no espelho sem anseio do amanhã Estourar a boa pra você e pro seu clã? Cavalo branco, no copo, cavalo preto, no capô, Mais o que tiver que ser, demorô Tamo pra bater de frente, guiado pelo poderoso, Com talento de sobra e o dobro de esforço A cada ano com o rap renovando os votos Pau no cu dos pipoqueiro e enche o meu copo. Sem simpatia, sem hipocrisia, Manda pra nois só o do verde, só a verdinha Seu sorriso meia boca, sua cara de putinha, Meu grave te derruba e meu bonde passa por cima... Hey mano, hey, hey mano, Tentaram me sabotar o freio não ta funcionando Quando apertei o de mão, uh não adiantou nada Melhor se acostumar com situação descontrolada Agora não vai ter parada eu vou causar um acidente Meu grave não é buzina, mano sai da minha frente Tem uns manos pique cone, vários clone, não estacione Quer cobrar na rua mas é public. E eu não vou dar money E eu corro tanto que os preguiçosos querem me multar E eu corro tanto que instalaram radar para me controlar Pede pro santo minha graça alcançar, Não adianta me seguir que eu vou despistar Só fica o cheiro do álcool, onde eu passo, não pago pedágio Meu motor bebe demais, resseque sua paz, envenenado São vários cavalos, é 4x4, e eu to turbinado Derrapo de um lado pro outro na rima estou desgovernado... Hey inseto, o papo é reto, sem perreco Se insistir, os muleke é sem massagem, e rasga o verbo Sem sorrisinho, sem simpatia, Sem hipocrisia, minha cota e a verdinha Sem elogio falso, sem tapinha nas costas, Sem amigo oculto de rede que fala bosta Só rajada endereçada, aos que tiverem interessado Em atrasar o lado, vaza verme mascarado Microfone engatilhado, preparado, acionado, Equalizado, pronto estrago, De uns dias, opção de defesa, no contra ataque, Ganhando a maldade, na bolota dos covarde Contestando os mandamentos de quem se achava rei Esse é o meu bonde, minha família amém! Hoje na black johnson friday, a carapuça ta em oferta, Te tocou, se doeu, então jão, a hora é essa. Sem simpatia, sem hipocrisia, Manda pra nois só o do verde, só a verdinha Seu sorriso meia boca, sua cara de putinha, Meu grave te derruba e meu bonde passa por cima...