Você caminha em tempestades, eu me perco na brisa Seus olhos são relâmpagos, os meus, faróis de milha Tudo em nós é contrastante, desmedido e destoante Exceto em nosso grão de paz e no pó de aconchego As manhãs não precisam de promessas Nem de perguntas inerentes Apenas de um corpo e um copo quente em mãos Cientes da diferença entre concordância e união Em nosso mundo inverso, refletindo sobre caminhos Às vezes da nossa vida, às vezes dos nossos vizinhos Assim como o afago pende sem o caos Quando nada funciona, ou ninguém se importa mais Na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido Nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido E lá, é onde choramos nossos deveres Onde a cria jamais viu falta, labor ou precisar Não somos perfeitos, nem desejamos ser Somos o peso e a leveza, a âncora e o correr Nosso elo é forjado do amargo ao doce Na pausa das seis, das oito ou das doze Assim como o afago pende sem o caos Quando nada funciona, ou ninguém se importa mais Na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido Nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido Assim como o afago pende sem o caos Quando nada funciona, ou ninguém se importa mais Na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido Nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido