Menino horrível na beira da estrada Seguindo gana sem nada a dizer Perambulando caminhos contrários Em um mar escuro, o medo do nada E vai moldando caminhos que a trilha deixou-o seguir Menino horrível indo á montanha Buscar sossego com o pássaro Deus, ele Encontrando um pouco de paz Do alto ver o rastro do homem demasiando o reflexo Do seu próprio ser ruim Sem direção os meus pés seguem a luz Somos o ó por que o sábio quis assim Todos temem o demasiado desface além da máscara E o pajé me disse ocasionalmente que sempre era feliz Daí veio o homem branco e ferrou com toda a sua aldeia E o riacho que sempre cruzava seu rumo Agora chora sangue de lágrimas vermelhas Desvendando assim, a ira e a chama do Deus trovão Transformando por si só O menino horrível em homem brando atual Menino horrível sem solução Crescendo e vendo o mundo homem ferido