Meu barco que segue à deriva
Basta a sensação de navegar
Dilata a pupila do olho de shiva
Ainda ao peito a bússola
Capaz de mudar seu destino
O eclipse a pino
Se acuda, menino
Soa o sino pra missa de um hino
Da abominação ao fascínio
Não me abate o declínio
Tipo um Tiago lemos, sem patrocínio
Manobra, ou amasso o alumínio (ó o ar)
Pelas ruas do interior, é desilusão dissabor
Escreve e grava esse inferno pra ter o que comer
Tá chegando o inverno, o mais velho falou
Vi o menino bom catador
Já novo, patrão do vapor
Cruzou avenida e o tempo fechou
Nem viu, já trombou
Num honda, o civil e cromada cantou
Infeliz no amor, jogador exímio
Se afogou na ilusão do domínio
Na estatística, outra vítima da política do extermínio
Tipo por um triz, de léo e a axis
A vida que eu quis revira no chão na praça da matriz
Questiona o caminho que eu fiz?
Que mais eu faria, me diz?
Bitch, please
Foi mal, atrofiei meu potencial
Bituca fora do cinzeiro
Matrero parece mentira de tão real
É o showdown
Não blefo, não vivo de intriga
Só sigo o coringa ensinando os rival
Monstro parado na quebra não vinga
Quanto menos palco mais álcool, é letal
Pista é vendaval, sei
Meu choro não é nada além de carnaval, hey
Lei dos céus fez, como eu bem sei
Mas sua ação que abrevia o final, 'fei

A lei do mundo é dar volta, eu volto pra'a pegar você
Meu caminho é sem volta, até outro ciclo me trazer
De volta ao passado, à um assunto inacabado
Respeito à lei da vida pra'a morrer, tamo aê
História do interior, nego, assusta bem mais
O gosto do cheiro gela a espinha e tira sua paz
Se os verme tão na bota a minha escolta é a fé que a mema rua traz de volta aquele que amarga com o pé
Já é

Netinho, netinho, netinho, assim, assim, assim, assim, ó
Eu puxei esse bonde, gravei numa k7, num tascam, pá
Três track, e só eu de fã
Mais rap que os meu rap, então o, reset (e vem assim, ahn)
Rei do idioma
Sei dos sintomas que te fazem paciente
Ou soma, ou vive à margem do regente
O olhar de quem conhece a dívida de quem se vinga ou mendiga
Pela atenção, filha da puta, rima ou me diga (caneta é uma navalha)
Na mão desse serial que não pode falhar
Assim, tó (tem que talhar)
Cabeça de MC entre amor e batalha
Essa noite tem baile
Perdemos irmãos, tipo em toda cidade
Essa noite tem baile
Esse verso é oração só pra matar saudade
Lembra da high?
Eu, spi, qua
Levou minhas caixa, qualy a mk
Ainda tinha flyer
Dava trabai'
Não era nem pai, só queria tocar

Ôh
A lei do mundo é dar volta, eu volto pra'a pegar você
Meu caminho é sem volta, até outro ciclo me trazer
De volta ao passado, a um assunto inacabado
Respeito à lei da vida pra'a morrer, tamo aê
História do interior, nego, assusta bem mais
O gosto do cheiro gela a espinha e tira sua paz
Se os verme tão na bota a minha escolta é a fé que a mema rua traz de volta aquele que amarga com o pé
Já é

Yo, yo
Quantas histórias você conhece
Conheço algumas no sobe e desce
A vida endurece o passo
Tragando veneno quando escurece
Faça sua prece traçando caminho que não se esquece
O espinho é a cama
O véu da noite que te aquece
Ela diz que te ama e te obedece
Esse é o drama da roda gigante, fama, dinheiro e espumante
Foda com amante, cocaína, uísque, refrigerante, um quarto de doce e calmante
Confiante tomando estimulante
Somando com os traficante
Tem costa quente, pois anda com comandante
De umas fita já foi mandante
Cerol no barbante
Fecha a conta e passa a régua
Churras pra geral comemorando a trégua
Um dia vai e o outro vem igual o Sol
Nem todo dia é que se tem peixe no anzol, é
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