A ordem perdeu o controle O que manda é a desordem Em plenas margens de sangue O povo cai retumbante O sol se prende em raios foscos Brilhou em desigualdade Desordem conquistada a braço forte Em teu seio a ilusão é sempre Desafiando o povo brasileiro A pátria de ordem odiada Idolatria na perda de tempo No salve, salve a pátria amada Brasil o progresso é só um símbolo No lábaro de chamas queimando O negro da morte lhe aguardando Paz em um futuro se enterrando Fazem suas próprias leis Não importa a desordem feita Se acham verdadeiros reis No meio de toda a sujeira O progresso deu p/trás Se deu em fase de regressão Deitado em leito de sangue Ao som da total devastação Futuras na incerta América Ao som da dor profunda Iluminando a noite crua Terra de tormenta Fazem suas próprias leis Mesmo com o regresso Se acham verdadeiros reis Não faço parte desse jogo Gigante pela própria destruição É horrível e devastado No teu futuro espelha a tristeza Terra derrotada do filho bastardo Se tomba sem justiça e sem vergonha Um filho teu é um valente Teme aquele que fala que te adora Somos todos combatentes Fazem suas próprias leis Não importa a desordem feita Se acham verdadeiros reis No meio de toda a sujeira Fazem suas próprias leis Mesmo com o regresso Se acham verdadeiros reis Não faço parte desse jogo Desordem e progresso Ordem e retrocesso