Entre 4 paredes eu tomo meu café e os Dias tem sido solitários e silenciosos Não tenho achado amigos porque estão escondidos Dentro de abrigos preservando a vida de idosos Você se senta e espera olhando na janela Ruas vazias na cidade fantasma lá fora Bolas de feno voam junto aos jornais de ontem E o inimigo é educado a ponto de não invadir a onde a gente mora Não segure a minha mão por mais que eu implore não permita que a carência contamine Não destranque a porta eu sei que a luz do Sol faz muita falta, deixe que a distância nos refine Quatro paredes brancas e uma tela pra ver Gente morrendo e as nações dizendo algo que conforte Escondo meu sorriso atrás de um pano branco Respiro incomodado pra não precisar temer a minha própria morte Dou mais um gole e sinto meu café já está frio Aumento a música eu me deito no meu quarto e me sinto vazio É mais um dia dentro um dia em seu abrigo Mas não fique com medo, o mundo luta junto contra o mesmo inimigo Não segure a minha mão por mais que eu implore não permita que a carência contamine Não destranque a porta eu sei que a luz do Sol faz muita falta, deixe que a distância nos refine