Ana Vitória era linda de morrer e vivia para os lados de lá Recém-formada era muito viajada, conhecia o mundo até cá Quando à terra ela voltava era sempre bem-amada e tudo a queria abraçar Hoje eu sei ao certo, sem me armar em chico-esperto que tal abraço melhor não há Ana Vitória com os ares de lá de fora tinha a regra de um café tomar Onde entrava até o chão rodopiava e da bola nem se ouvia falar Enquanto ela desfilava, mesmo que amarrotada toda a gente ficava olhar Se ela lá notava, a mão à cara colocava e começava a corar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar Ana Vitória era atenta com a moda, usava sapato e mala a combinar Vestido curto como em Londres ou Paris, era fácil de tudo apaixonar Homens do bairro, todo músculo mostravam, prendas, carros desfilavam para a poder levar Fazia cara de esquisita continuava bonita e rua inteira parava olhar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar E no feriado na festa do recado Eu ficava horas a vê-la a dançar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar Hoje é um dia de sorte, Ana Vitória vai cá estar Hoje é um dia de sorte e eu vou parar para a ver dançar