O mar me chama a navegar Vou pegar minha jangada para zarpar Conhecer as terras onde ninguém pisou E o homem explorador ainda não chegou Vou deixar minha família, minha razão Vou deixar a minha ilha levo o violão Pras noites enluaradas em alto mar Esquecer toda tristeza e poder cantar Uma canção a Iemanjá, rainha das ondas sereia do mar Mas a Lua vai iluminar O meu caminho e ajudar A encontrar o que desejo Terra ao longe já vejo Muito pouco breve o Sol, virá E a Lua atraz do monte se esconderá Eu ainda continuo aqui Sem mesmo ter saido do lugar Mas como todo bom jangadeiro Nunca poderei desistir Pois o mar é meu companheiro Lado a lado vamos seguir Pois neste meu mundo de sonhos Onde tudo é fé e ilusão Rezo choro canto e medito Aos acordes do violão