No ápice das duas da madruga Não vai fechar os olhos, ela se recusa A jogar seu tempo fora, junto a sua frase Repetindo tipo Eu não estou com sono e não vou dormir agora! Ao menos algum instante, alguns segundos Parece até que vai apagar a luz do mundo Os monstros não virão Porque o barulho do fogão Atrapalhou o sono do bicho-papão Você quer um leite? Você quer um biscoito? São coisas que nos colocam mais próximos um do outro Já sei o que vai falar não chora Eu não estou com sono e não vou dormir agora! Eu já entendi, mas na aula de hoje cedo Alguém vai ter que ir O parque tá vazio, até os pássaros foram dormir Então desliga a TV pra gente sorrir Olha a rua, até o sol foi descansar E deu um espaço pra lua É mais ou menos como somos Eu vou esperar aqui desse lado De fora dos seus sonhos Fecha os olhos que a noite vai passar Acelerar, sem parar A noite vai passar Acelerar, sem parar Fecha os olhos que a noite vai passar Acelerar, sem parar A noite vai passar Acelerar, sem parar