A ver, no em-sido pelos campos-claros: estórias Se deu passado esse caso, vivência é memórias Nos Gerais, a honra é-que-é-que se apraz Cada quão sabia sua distrição Vai que foi sobre esse era-uma-vez, 'sas passagens Em beira-riacho morava o casal: personagens Personagens, personagens A mulher tinha o morenês que se quer Verdeolhar dos verdes do verde invejar Dentro lá deles diz-que existia outro gerais Quem o qual, dono seu Esse era erroso, no a-ponto-de ser feliz demais Ao que a vida, no bem e no mal dividida Um dia ela dá o que faltou É buriti, buritizais É o batuque corrido dos gerais O que aprendi, que aprenderás Que nas veredas por em-redor Sagarana Uma coisa é o alto bom-buriti Outra coisa é buritirana A pois que houve no tempo das luas bonitas Um moço êveio: - Viola enfeitada de fitas Vinha atrás de uns dias pra descanso e paz Galardão: - Mississo-redó: Falanfão No-que: "-se abanque..." Que ele deu nos óio o verdejo Foi se afogando, pensou que foi mar, foi desejo... Era ardor, doidava de verde o verdor E o rapaz quis logo querer os gerais E a dona deles: "- Que sim", que ela disse verdeal Quem o qual, dono seu Vendo as olhâncias, no avôo virou bicho-animal: - Cresceu nas facas: - O moço ficou sem ser macho E a moça ser verde ficou É o batuque corrido dos gerais O que aprendi, que aprenderás Que nas veredas por em-redor Sagarana Uma coisa é o alto bom-buriti Outra coisa é buritirana Quem quiser que cante outra Mas à-moda dos gerais Buriti: rei das veredas Guimarães: buritizais!