Segurou na mão de quem não devia, devia te proteger Foi no silêncio da solidão que a máscara caiu E revelou o rosto de quem violou tua inocência Agora a liberdade é sua maior abstinência Quebre o silêncio, quebre o silêncio, quebre o silêncio A mão que devia acalentar agora agride A voz do conselho deu lugar o da ameaça Pensamentos confusos na cabeça de um inocente Desequilíbrio fez agir o corpo de um demente Quebre o silêncio, quebre o silêncio, quebre o silêncio Olhando pela janela vendo o que se perdeu Tudo que foi roubado aquilo que a vida te prometeu De uma forma violenta tudo mudou E quem devia te amar foi quem te violentou Quebre o silêncio, quebre o silêncio, quebre o silêncio Não consigo entender O que se passa na cabeça desse ser De violentar o que ele criou E ter a coragem de tirar o que tirou Quebre o silêncio, quebre o silêncio, quebre o silêncio Não acredite que já viu de tudo, todas as histórias e todos os absurdos A porra dessa vida ainda vai te mostrar quantas crianças vão ter que lamentar Pelo pai que devia proteger, pela mãe que devia denunciar Esse mundo tá pelo avesso não consigo entender essa violência domiciliar Um olhar profundo de tristeza é assim que vive uma criança indefesa Explorada pelo pai, chutada pela mãe e quando não vem um com a faca na mão Com a faca, com a faca na mão Quebre o silêncio, quebre o silêncio, quebre o silêncio