Não acredito no que vejo Nunca vejo o que acredito Só vejo desespero Ninguém escuta o meu apelo Não sei por onde ando Você tá me atormentando Aqui é lei do cão Eu não consigo disputar A febre que me queima A peste que me cobre O suor que já escorre A esperança que não morre O podre é meu amigo Ninguém vê o próprio umbigo Me engana propraganda Eu não consigo me calar Torço por você Você não quer saber Diz que tem saber Mas só pensa em me foder Ninguém ouve o que digo Às vezes eu nem ligo Outra vezes até brigo Se é que entende o que digo Só sabe implicar Só sabe criticar Não diz o que fazer Eu não pertenço a você O podre é meu amigo Ninguém vê o próprio umbigo Me engana propraganda Eu não consigo me calar