Um homem quando dá a palavra Nem que o mundo acabe ele não muda não Palavra dada hoje é um absurdo ói que um fio De bigode já valeu mais que milhão E quando dada a palavra Palavra dada não tem volta não Não tem, tem não Palavra dada não tem volta não Não tem, tem não Quando dada a palavra Não tem volta não Deixou a alma no banco e partiu Perdeu o cargo por indevido desvio A palavra era tirar a estrada do papel No inferno verde que ardia Sem saber que construía uma escada Para o céu Um homem quando dá a palavra Nem que o mundo acabe ele não muda não Palavra dada hoje é um absurdo ói que um fio De bigode já valeu mais que milhão E quando dada a palavra Palavra dada não tem volta não Não tem, tem não Palavra dada não tem volta não Não tem, tem não Quando dada a palavra Não tem volta não não O tambor rouco da morte soou E o espírito do último bandeirante A mata densa levou veio armada até os dentes E o guardião da floresta num batucagé Sagrado o desnorte anunciou Um homem quando dá a palavra Nem que o mundo acabe ele não muda Não