Quantas vezes eu me deixei levar por prazeres vazios que a vida oferece? Quantas vezes? Tá maluco Quantas vezes fiquei calada diante deles no meio do nada Sendo acusada com os pés cansados de caminhar Logo eu que botei a cara pra falar que ninguém podia calar o grito de uma geração Só que a ação do bem e do mau entra em contradição Quando a ação do coração entra em conflito com a razão Que exige meus pés no chão e minha alma quer voar É bem mais além do que seus olhos podem ver É bem mais profundo do que vocês podem me apontar Deus não me pôs aqui rapa, pro mundo me derrubar E sim pra eu aprender que se eu cair eu consigo levantar Lava o meu coração pra eu amar você estando bem ou não Cês só precisam entender, que todo mundo é pecador Quem não errou vai errar, quem diz que não já pecou Sigo aprendiz nesse mundo de quem diz ser professor Entender que ser raiz é reconhecer Que até os mais novos poemas tem seu valor sim Mano, como até os erros tem seu valor Deixa prevalecer o amor independente do gênero, raça, ou crença ou cor da pele Somos um mesmo! Que as diferenças diferem e ferem o povo preto Perverso mundo se encontra, santo aqui só o Senhor Então, quem é você pra dizer quem eu sou, hein? Se tu não sabe de onde eu vim, e nem o quanto nós lutou Não quero nada além que ver meu povo tem Pedir perdão e aprender a perdoa também Me desculpem a todos que eu já machuquei, juro, não foi minha intenção Lava o meu coração pra eu amar você (você) Estando bem ou não O meu coração, coração, coracão, coracão Pra mim amar você, por você Estando bem ou não