E eu morro de medo de me tornar meu avô Não quero ser o cara que bate na própria esposa E deixa de lado seus filhos E não quero instigar o ódio na cachaça e no cigarro E deixar de ser quem eu sou Na rua aqui de casa eu sinto ódio Mas quando eu aprisiono esse sentimento ele se torna frágil Tudo começa e eu percebo que eu não tô sóbrio Quem vê de longe fala e até pensa mas não é fácil Até podiam dizer que isso é um trauma Mas nunca foi tão fácil assim pra esconder minha culpa Trampo na rua e eu vejo que dói na alma Cada verso que eu escrevo é tentando pedir desculpa Porque eu também sou parte disso E a minha inércia faz com que esse sofrimento aumente todo dia Mas prometi que eu ia tentar uma nova vida E se eu prometo eu faço da promessa um compromisso Sinto que agora sou escravo da minha mente e eu não consigo mais parar Saudade, dói aqui no peito eu não conseguir mais te olhar Sinto a sina que me afeta E todo santo dia eu sinto que eu tô próximo do fim E eu não consigo impedir Tudo começa com esse mesmo vício eu sei E o medo de eu me tornar o que eu não quero ser Faz esse prognóstico ser tudo que eu não queria viver Já tô morrendo aqui por não poder saber Se com 18 eu fiz o dobro que fizeram com 40 É porque eu já tinha em mente planejado Que eu não ia escutar sermão de quem tá pouco se fudendo Se eu tô fazendo disso o meu trabalho Pelo contrário, nunca pareceu tão óbvio Quando me dizem que isso vai passar Então meus planos engavetados transparecem o meu ódio Aumentando essa vontade de mudar E eu preciso disso porque eu já cansei E só quem tava lá vai ver de perto o que eu vou ter Lá na minha terra o devaneio de Floripa é o paraíso E a beira-mar pra estampar tudo o que eu quiser me lembrar Sinto que agora sou escravo da minha mente e eu não consigo mais parar Saudade, dói aqui no peito eu não conseguir mais te olhar Sinto a sina que me afeta E todo santo dia eu sinto que eu tô próximo do fim E eu não consigo impedir Sinto que agora sou escravo da minha mente e eu não consigo mais parar Saudade, dói aqui no peito eu não conseguir mais te olhar Sinto a sina que me afeta E todo santo dia eu sinto que eu tô próximo do fim E eu não consigo impedir Tudo começa com esse mesmo vício, eu sei (não, não, não) E o medo de eu me tornar o que eu não quero ser Faz esse prognóstico ser tudo que eu não queria viver Já tô morrendo aqui por não poder saber Pelo contrário, nunca pareceu tão óbvio (não dá mais pra mudar) Quando me dizem que isso vai passar Então meus planos engavetados transparecem o meu ódio Aumentando essa vontade de mudar