Não sou ninguém, sou alguém Eu sou mal, eu sou bem Um refém que acredita num mundo melhor Quem diz quem sou não conhece a prece Não sabe o que faço, o que passa dentro do meu interior Meus pés estão cansados de serem pisados Já tão insultados e injustiçados Um grande motim controverso aos que pregam os seus ideais Mas que capa importante, parece gigante Precioso diamante, algo fascinante, embaraça, esfumaça e cega a visão Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Diga, quem eu sou? Não bem entendo o que seja a meta direta De quem etiqueta e estreita o normal Nato contato ou ser abstrato, inato Perco o passo macro do trilho real Um sinal, grão a quem implora, milhão a quem torra Sem dia nem hora, piora, se orgulha e absorve demagogia e ilusão Em todos que pedem, que querem, inserem, divergem Se enxerga um coração, bem mais que posição Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Seja lá o que for Me diz o que é mais, não fugaz Me abstenho, me vejo, me venço Me atento, reflexo de mim, flor sem raiz A um triz do compasso descompassado Sem harmonia e expressão, é o fim! A paz longe da mente é transcendente Além do ocidente, sente o estridente 40 Graus e um clarão, perdemos valores Sabores, cores, dores, flores, odores No meu país não há mais restrição Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Minha vida tem valor Quem diz não saber, sabe mais do que quer Deveria saber ou merecia ser, onde vamos parar? Inconiventes, nada conscientes, pouco pacientes Talvez o amanhã seja bem diferente, só sinto vergonha Corações atrofiados, petrificados, amargos Fel suor ao paladar de uma nação Uma porta que fecha são duas abertas A luz é pra todos, mas ainda há toldos fazendo diferenciação Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Alguém faz um favor? Alguém faz um favor? Alguém faz um favor? Alguém faz um favor?