Sou um negro comum, testemunho de tudo Não tem medo nenhum, que me afaste daqui Nos sabemos que ali, se escolhem entre si Por isso tantos morreram tantos morreram tantos morreram, é o fim Ei você demorou mas vai perceber, que um pingo de ódio no peito do homem vai permanecer Ai descobre que o mundo ainda tem gente sofre, aí descobre que o golpe autorizou a glock Eu já estive em lugares que nunca pensei, presenciei violência no bote a morte de alguém Não é possível irem pra execução, cabelo voa num assopro acorda irmão Não é possível gloria bote a mão senhor, a inocência levou plou plou nem alcançou Negativismo quase que eu parei, vi as imagens do quadrilha na linha do trem Vários roles meu irmão sempre andará comigo, é desde moleque agente não esquece dos choros dos gritos Perdi meu mano seja o que Deus quiser Desacerto nenhum, (tenho fé) atrapalhou meus caminhos O mau querem pra mim, não desejo pro inimigo Tenho certeza que aqui foi onde Cristo morreu Por isso tantos morreram tantos morreram Tantos fecham os olhos Irmão eu sei que existe a compaixão O amor ameniza o sofrimento Calma encoste o seu revolver Esqueça todos os motivos Será que a morte resolve tudo Desacerto nenhum atrapalhou meus caminhos O mau que querem pra mim Não desejo pro inimigo Tenho certeza que aqui foi onde Cristo morreu Por isso tantos morreram tantos morreram Tantos fecham os olhos No crime o moleque insiste e assim vai crescer, muita maldade sem amor hoje só quer viver O medo é forte tiros pra ver quem é quem, mais na verdade o quem é quem morreu pregado amém Não praticam o dom do valor, só acreditam no giro do tambor A morte não pede licença e ta pra vim aqui desarrumar o zé, vou alcançar vários valores como quiser Quantos tiros, quantos por aqui ficou, desacertado na biqueira levou pou plou Cai a chuva seja o que Deus quiser, pra não esquecer que se for, seja como quiser O medo existe e o ódio vem te oferecer, só que na verdade infeliz de quem matou alguém O mau não tem porte no escuro é que o bagulho é serio, honrar quem sou não mais matar essa é a paz que eu quero Num contra ataque a vida recomeça o jogo, a dor invade um barato que bate como um tiro ou Cai a chuva escapa o mano velho, olha só como o crime a grade o cemitério Indescritível não perdoa ninguém, meu mano velho na esquina levou pei pei Irmão eu sei que existe a compaixão O amor ameniza o sofrimento Calma encoste o seu revolver Esqueça todos os motivos Será que a morte resolve tudo Desacerto nenhum atrapalhou meus caminhos O mau que querem pra mim Não desejo pro inimigo Tenho certeza que aqui foi onde Cristo morreu Por isso tantos morreram tantos morreram Tantos fecham os olhos Tantos fecham os olhos Tantos morreram ho eu sei que tantos morreram Tantos morreram ho meus Deus quantos morreram Tantos morreram tantos morreram tantos morreram É o fim