Cadê a esfinge de pedra que ficava ali Virou areia, virou areia, Cadê a floresta que o mar já avistou dali Virou areia, virou areia, Cadê a mulher que esperava o pescador Virou areia Cadê o castelo onde um dia já dormiu um rei Virou areia, virou areia, E o livro que o dedo de Deus deixou escrita a lei Virou areia, virou areia, Cadê o sudário do Salvador Virou areia (refrão) Areia a lua batendo no chão do terreiro Areia o barro batido subindo no ar Areia o menino sentado na beira da praia Areia fazendo com a mão castelo no mar E a onda que se ergueu e que passou Virou areia Nasceu no mar e na terra se acabou Virou areia Cadê a voz que encantava multidão Virou areia, virou areia, Cadê o passado, o presente e a paixão Virou areia, virou areia, Cadê a muralha do imperador Virou areia. (refrão)