Sinto já o peso destes muitos anos em que tive de me contentar Com o medo de viver, amar até morrer Quem se atreve a me ajudar? Sinto a brisa quente que me seca a alma No horizonte que não deixa de soprar Queria eu pegar carona com você E ir ao mundo onde possa me entender Quem se atreve a me ajudar? E todo dia a história se repete Como quatro e três são sete Mas no amor não sei como somar E quem se atreve então a me ajudar? Antes fosse fácil encontrar respostas Pra ciência que não tem razão Quadrado do amor, raiz da minha dor E eu que sempre tive tudo à minha mão Nunca soube me ajudar. E todo dia a história se repete Como quatro e três são sete Mas no amor não sei como multiplicar E quem se atreve então a me ajudar agora? Tenho pressa, nada mais me interessa Se a felicidade é compartilhar Quem se atreve a me ajudar?