Tango Um olhar, um sorriso de amargura Uma mesa e uma taça de bebida Um cigarro apagado e um cinzeiro E o que resta de uma noite mal vivida. Uma boate fechando suas portas Uma mulher a procura de um abrigo Um boêmio sem destino a vagar Sem dinheiro, sem amor e sem amigo. Este é o fim de uma noite de orgia Onde se gasta o dinheiro em quantidade Pois todo homem que se entrega a bebida Perde a moral, a saúde, a mocidade. Posso dizer porque também já fui boêmio E hoje vive sem ninguém por esse mundo Pois recebi da boemia como premio O triste nome de boêmio vagabundo.