Ah, o Sol dessa cidade é tal qual minha pele queima Sem o toque do batuque, o peito pede um tira-teima E essa terra dos bares me refresco na sangria Embriagados, nos perdemos no compasso da noite fria Vim pra cá Guadal que veio me encontrar Acabou em samba Oh, Sevilha, não me entenda errado Não deu pé Quase que leva a minha fé E me afogo em samba Toco bossa na Plaza de España Sai do Barroco Vai pro meio do Rococó Na taipa de mão Não deixa embolar, dar nó Sem torre de sino, pega menino O embalo que bole o samba pintando a praça Aquele samba que me quer de volta Toca no pique do pau à porque Um pica-pau perambula No meio da rua, no baile Ele bole, ele dança Pode existir afago nesse abraço quente Resiliente o surdo vem para me lembrar Que cafuné não se traduz para toda a gente Quanta beleza nesse lugar Vem me mostrar a beleza de partir e de voltar Nessa ciranda de pandeiro com bandurria Fui no café cantar pra Andaluz me batizar Na bulleria descompassar Mas meu coração, nomeado errado Não quer deixar o samba