Romances (Milton Primo/ Herculano Neto) E como não fingir que me tornei Um mero arlequim Que termina A noite assim Sem ter mais? E se não consigo gravitar Sobre teu corpo e teus pêlos, Grafito o teu nome nos muros Dessa cidade vã E nos espelhos onde deixo A imagem que pintei. Quantos romances podem morrer No silêncio, no reverso, No egoísmo da paixão? Quantos romances podem nascer Nos versos da minha canção, Nas margens do coração?