Eu vou sumindo na estrada Não deixo rastro no chão A mágoa é quem deixa pegadas Pisando no meu coração Brilha o colar da revoada Na pele azul da amplidão Lágrima desgovernada O vento tira com a mão Eu ando pela madrugada Como quem anda sem chão Segredo de mata fechada Guarda uma triste paixão Morena, essa minha jornada Foi sonho, defesa, ilusão Você me acordou na calada Chamando e pedindo perdão