Era uma vez uma moça que cantava como a brisa Numa brisa vinda a ela um bebê se aproximou E cresceu tão dentro dela era tanto volume que tinha Que o canto da moça crescia de tanta alegria a visita E essa alegria chegava á alma do belo moço Que de tanta bondade na alma até seu ventre ofertou Mas é dele, o criador decidir sobre o rumo da brisa Que de tão semente, era terra, e da moça a concha macia Queria conduzir graça, e a graça se completou Vinda criança da taça, nascida num véu de amor Sonha mundo o mesmo sonho esboça o formato da vida Música é como brisa movimenta, nasce e cria E o moço, num acalanto, pendia as cordas, sorria Embalava tão doce encanto com suaves melodias Criança criava ânsia de saber de onde vinha A brisa que vinha afora estremecer quem dormia E o moço tocava com a alma a alma da moça e da brisa Cada vez que movimentava o amor que nela sorria E o pobre infante que vinha Só tinha para dormir pianos, violas, violinos, violões E tantas jóias de tocar alma, alma, alma A moça, em sua bondade, fez do seu piano um berço Foi feita de um instrumento a primeira morada da brisa E quando o choro chegava, a moça em cantiga embalava E vibravam as notas em sonho no sonho feliz de criança