Fazer o mínimo é um exagero Demasiado, nossa meta É não fazer sequer o mínimo Todavia, nos propomos Atrapalhar a todos Sempre que possível Dedique-se ao incômodo Semeie o desconforto Seja picante e caótico Produza nada Contribua com ninguém Seja um maldito colaborador Concorde com o regresso Colabore com a desordem Semeie apatia e impotência Viemos para empurrá-los do pedestal Jogá-los ladeira abaixo Rasgar tuas vestes caras Furar teus pneus importados Perder todo o seu lucro Esgotar teus rendimentos Derrubar tuas fronteiras Queimar tuas bandeiras Apagar seus slogans Desprezamos tuas corporações Odiamos alegremente tuas marcas Martelaremos forte tuas máscaras Socamos o desempenho Bem no meio da cara Almejamos o prejuízo Investimos para a falência Por fim, namastêfoda-se A esta pesada filhadaputagem Somos a infecção generalizada Em sua bolha perfeita Pomposa e purulenta, vazando Que a fantástica fábrica de ilusões Exploda e seus pedaços decorem O céu estrelado Que toda certeza se torne um talvez E que a noite nasça iluminada Uma última vez, neste sonho desintegrado