Não há nostalgia no rosto do vento Que toca os meus lábios, beijados por ti Deixando no corpo vigor, frenesi E preces nas penas do meu sentimento Tecemos carinhos no escuro, ao relento E a estrela do norte parece um rubi Trazido nas asas de algum colibri Que deixa nos sonhos magias de unguento Olhamos os riscos da palma das mãos E vimos passados escritos nos chãos Da terra aquecida, na tarde mais fria Pegamos nos sacos. Partimos depois Daquele Sol-pôr afirmar, para os dois Que a noite engravida e nos traz outro dia