A sós danço sobre um teto preto Eu não devia ter vindo aqui, mas Já que eu vim cê me dá uma de cinco E me conte como a vida vai Beba num cálice um vinho tinto Já não somos tão jovens mais Você descobre sempre quando eu minto E blefo com um casal de Ás Já são quatro e vinte cinco, tem um mano de sp que traz Tira 7mil conto limpo, ex funcionário da Petrobrás As vezes pareço pistola esbanjo perigo e poema de dentro pra fora Terra de Moema, dilema, criança na endola Decifra a rimar o poema a rimar e o poeta te devora Escrevi isso aqui só pra te intimidar mas no fim percebi Na quinta eu devolvo o seu brinco, nos divorciamos cordiais Aprendi a gostar de absinto e de outras cositas mais Ontem o amanhecer foi lindo, vi traçastes e parafais Se me der um bom beat eu brinco, talvez ganhamos editais Ás vezes me perco nas hora, no Sol de Ipanema saindo de cena, eu fico Tu comemora, flow de vendedor de poema eu troco e aplico Nossa senhora, escrevi isso aqui só pra te intimidar Mas no fim percebi que no fundo era só solidão