Não posso mais na tua vida Ser um singelo figurante Ficar andando sem função Lá e cá, igual um NPC Após descobrir que tenho Um crush em você Preciso desvincular E fazer o nosso Jardim florescer Tu me faz delirar Só tenho boca e ouvido Pra seres meu assunto Enfim, olhos pra te ver Esse deleite deve fazer Parte do meu mundo Balance o pêndulo Pra frente e acima Algo de esplêndido Deve acontecer Tu me fascina Como a estrada Sempre vai pra frente Nunca se acaba Como boomerang Vai até ti e volta Você me hipnotiza E me esquenta o sangue Não pode ser assim que acaba Eu só indo de casa pro trabalho E da escola pra casa Olhando teu jeito de ser Não vou ficar parecendo Um quadro sujo na Parede de um cenário Uma fonte abandonada Em um quintal que não Pousa nenhum canário Uma peça de xadrez fora Do tabuleiro, caída No chão de calcário Um brinquedo abandonado Cheio de poeira Em cima do armário Balance o pêndulo Pra frente e acima Algo de esplêndido Deve acontecer Tu me fascina Como a estrada Sempre vai pra frente Nunca se acaba Como boomerang Vai até ti e volta Você me hipnotiza E me esquenta o sangue O protagonista da história Basta de ver com os olhos Lambendo a testa Partiu mudar a função Agora achei o que interessa Tomando as rédeas da situação Não sou movido como Trem nos trilhos Nem programado Como código binário Te buscarei, amarei Pra descrever nem acho Palavras no dicionário Balance o pêndulo Pra frente e acima Algo de esplêndido Deve acontecer Tu me fascina Como a estrada Sempre vai pra frente Nunca se acaba Como boomerang Vai até ti e volta Você me hipnotiza E me esquenta o sangue