Bamo apertando a cincha, gauchada Que a madrugada já deitou o cabelo E tem matungo no passo Se entreverando com o gado E terneiro mocho no atoledo Bamo firmando a perna, cambada Donde a pegada atraca campo fora E as rosetas cantadeiras Se desgarronam grongueiras Quando o índio é loco de pachola Pega a tarecama, compadre, e de bolada Bamo na pata, bamo na pata Bamo no peito, na raça, compadrada Que a tropilha é loca de veiaca E a bugrada gaúcha Nos dias de lida bruta Tira a prosa no reio e mete pata Bamo metê um toso na eguada Junto as cruz a meio cogotilho Que tem ventena nos tentos Pedindo garoa com vento De boca atada e loco por lombilho Pega a tarecama, compadre, e de bolada Bamo na pata, bamo na pata