Houve tempo em que a ciência positiva Na aridez de seu método ilusório Construía o castelo transitório Da grande negação definitiva Tudo era a matéria primitiva No centro do seu modus vibratório Impressionando o mundo do sensório Na eterna vibração da força viva Mas Kardec abre as últimas cortinas E sobre o mundo de cadaverinas Apresenta outra luz gloriosa e forte Cai a muralha do materialismo E a fé raciocinada vence o abismo Transpondo a escuridão da própria morte