Existo, logo insisto Aprendi ser fortaleza nos momentos de dor Nunca estive sozinha, meu amigo Forças invisíveis me abraçam com amor Eu queria conquistar o impossível E distribuir risos para o imutável Para fazer dos sonhos sacrifício E do coração invulnerável Aprendi a aceitar cada cicatriz E confrontar o medo de ser feliz Refazer as estratégias do meu jogo Aprendi a rir dos meus enganos Valorizar tudo o que amo Achar trigo onde só vejo joio Eu não tenho armadura de ferro E muito menos um coração frágil Só me permito, menino, ser vulnerável E extrair as mais belas pérolas De cada ostra que tenho guardado Só me permito, menino, ser vulnerável