Mafalda correspondia Gustavo E Flávio por ela era obcecado E Letícia, que não entrava no caso Pagou sem ter nenhum pecado Flávio usou várias ameaças Para ter Mafalda como namorada E sem ter êxito na empreitada O vilão da garota abusou E, assim, tão convencido Se achou o vencedor Ainda realizaram um casamento Com o qual a moça não concordou Gustavo soterrou seus sentimentos E ao covarde nunca perdoou E a vida seguiria assim sem graça Se não fosse a ideia das cartas Onde o platonismo transbordava E a confissão era despejada E, agora, meu Deus A coisa fica complicada Entre maus-tratos e solidão E a descoberta furiosa do vilão Letícia, cujo Guto era irmão Sucumbiu ao abuso e à maldição Quisesse fosse a vida doce Para Letícia não tirar a sua Então Guto foi à loucura Mataria o seu algoz! E aqui vamos nós E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor Marcelina, irmã de Flávio Sentia fogo por Gustavo Te entrego o corpo se necessário Pago parte do impagável O vingador deitou-se com a menina E também com sua grande paixão Quisesse que a bebê fosse sua filha Não sentiria que ela é maldita Mas maldito quem não é Nessa vida? E a vida seria assim sucinta E talvez houvesse perdão Mas a história não seria tão trágica E aqui não seria contada Guto deixou Mafalda sair E se escondeu logo ali Mas o pai do cara o descobriu E o anti-herói quase partiu E daí o portal De sangue se abriu Não te matarei, senhor Porque bandido eu não sou Com sua filha fiz festança E comecei toda a vingança O patriarca desesperado Com um tiro foi mutilado E o irmão abusador Só viu cinza como cor Por que, Deus, tanta dor? E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor Logo depois Gustavo foi preso E Lina ganhou da família o desprezo Gestou duas meninas do assassino E deserdada seguiu seu destino Quis seguir também Mafalda Que deixou a filha indesejada Com a família mutilada E trilhou enfim sua estrada Estrada que não era Muito longe de sua casa Ah, mas o tempo passa E escancara a desgraça E só sua mãe e Marcelina Apareciam nas visitas E as filhas amarguradas Ao genitor desprezavam Assim quinze anos passaram Sem muita alegria Mas, por favor, me digam Como é que sorririam? Quisesse fosse só isso A desgraça do vingativo O homem de quem era filho Estava com o seu amor Daí enfim viu a bênção Que estava ao seu lado Pediu Lina em noivado E à redenção abraçou Graças ao Senhor E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Gustavo aceitou com gratidão Onde houver amor, que eu tenha o perdão E Lina repetia com resplandor Onde houver ódio, que eu leve o amor E Gustavo aceitou com gratidão Onde houver amor, que eu tenha o perdão